CELEBRAÇÃO DE OSTARA

A prática xamânica da adoração das e dos ursos pode ser encontrada em muitas partes da Eurásia do Norte, entre os povos Sami, Nivkh, Ainu, Bascos, germânicos, eslavos e finlandeses. Também entre nós existem vestígios dessa veneração, na heráldica, na toponímia e no folclore. Objecto de grande admiração e fascínio pelo seu porte, nobreza, força e bravura, mas também pelas similitudes com os seres humanos, este animal de grande porte incorpora o espírito da natureza mais selvagem e a própria Deusa Mãe.

As mães ursas são afectuosas, protectoras, dedicadas; rígidas o necessário, mas sensíveis e atenciosas para com as suas crias.

A constelação da Ursa Maior honra este animal de poder que desde tempos imemoriais é a zoofania celestial, ou encarnação, da Deusa grega Artemis Calisto, a Bela Ursa, guardiã da Estrela Polar ou Eixo do Mundo.

O ser humano do Neandertal, há mais de 40 000 anos, foi possivelmente o primeiro a prestar culto a este animal portentoso, que plenamente desperta da sua hibernação na Primavera, e é por isso mesmo também um símbolo de renascimento. Grutas onde vestígios do Urso Pardo foram encontrados lado a lado com os deste primitivo ser humano existem no nosso território e aqui bem perto do Templo.

E neste tempo de renascimento do antigo culto da Deusa Natureza, encarnada em tantas das suas veneráveis criaturas, a proposta é resgatarmos essa herança, comungando com esta terra mágica do Oeste, onde em antiquíssimos lugares de poder, no meio duma flora primitiva e intocada, divindades antigas e esquecidas como Artemis podem acordar dum longo sono de descaso e negação e abençoar-nos com a Sua cura, ajudando-nos a aprofundar a nossa ligação à terra, ao céu, à comunidade e a toda a vida.

Encontro pelas 14h30 no Templo, Óbidos.

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Donativo mínimo 10 euros

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