Templo da Deusa
Associação Cultural Jardim das Hespérides
O Templo
Este é um templo dedicado à Deusa do Jardim das Hespérides, que é Cale, Calaica, Cailícia-Beira, Deusa que deu o nome a Portugal, Senhora da Terra do Meio; e também Hespéria, Ibéria, Deusa tutelar do território maior que habitamos, Senhora do Supramundo; e Ophiusa, a Deusa Serpente, que é Senhora do Inframundo.
Neste espaço A honramos em cada uma das Suas faces: Donzela, Mãe do Fogo, Amante, Mãe da Água, Mãe da Abundância, Mãe da Terra, Anciã e Mãe do Ar.
Este é um lugar de oração, meditação, interioridade, cerimónia, celebração, inspiração, apoio, experimentação, partilha de saberes e de aprendizagens. Aqui nos adentramos cada vez mais fundo nos Mistérios da Deusa e do Jardim das Hespérides, acolhendo com amor os desafios que nos coloca e a Sua energia profundamente transformadora. Este é um espaço que magicamente se pode abrir e amplificar, se nele entrarmos pela porta do coração.
SOLSTÍCIO DE INVERNO – A ENERGIA DO MOMENTO
Esta época, em que mergulhamos no Inverno profundo, representa um momento de pausa e reflexão, de desaceleração e repouso, para entrarmos em sintonia com a natureza da qual somos parte. É tempo de deixar ir tudo aquilo que está velho em nós, que já deu o seu fruto e que já não tem razão para existir na nossa vida. Deixemos que tudo isso se decomponha, entre em compostagem, para servir de alimento à nova criação, que devemos agora idealizar, neste que é o tempo do sonho.
Na verdade, esta época de dias curtos e noites longas, de escuridão profunda, é propícia a uma avaliação do vivido no ciclo anterior, para entendermos o que deu certo e o que correu menos bem, o que na próxima volta da roda da vida pode ser corrigido, revisto, feito de outra maneira, melhorado.
Este é um tempo em que caminhar pelos campos frios, cobertos de brumas e geada, sentindo o vento cortante da época, observando as teias de aranha, essa opulenta tapeçaria belamente entretecida pela Grande Tecedeira, é parte integrante do encanto desta estação. Passar pelos meses do Inverno sem ter frequentado o campo e caminhado pela paisagem é perder muito do seu encanto mais profundo; porque a beleza do Inverno é tão delicada e subtil, menos óbvia do que a das outras estações, ela exige de nós outra atenção às pequenas coisas, ao rendilhado das teias, do musgo, dos fungos, às formas dos galhos nus retorcidos, das folhas caídas pelo chão já em avançado estado de decomposição, às águas que escorrem pelas terras, pelas encostas, onde se abrem regos que alimentam ribeiras a transbordar. É impossível mantermo-nos tristes ou deprimidas quando podemos caminhar pela natureza, ouvir os sons do vento, das criaturas dos ares, das águas, observar as inúmeras plantas e o estado em que estão, umas decompondo-se, outras permanecendo vivazes, outras ainda florescendo até, abrindo para o sol breve dos dias as suas pequeninas flores amarelas, como as Azedas e a Calêndula, ou a Pervinca, a chamada Violeta das Feiticeiras. Essas ervas que persistem, viçosas, aromáticas, ancestrais e sagradas, são parte da nossa herança. Associadas a crenças, lendas e mitos da nossa história de mulheres, elas representam cura e alimento, para o corpo e para a alma, e por isso é tão importante nesta época de interiorização e de maior conexão com os mistérios da terra, conectarmo-nos com a sua sagrada e mágica energia.
Este tempo de interiorização também nos convida a uma relação diferente com a nossa comunidade, mau grado a estridência gerada pelo comércio, pelo consumismo do Natal, e é importante manifestarmos maior interesse e cuidado por esses seres próximos, que nos rigores da estação, podem necessitar de especial apoio e atenção. Mas a estação em si também facilita a intimidade e a conexão de alma. Também é uma altura ideal para conhecermos mais profundamente as histórias da nossa família, da nossa ancestralidade, da nossa linhagem e da do nosso território e cultura. Com a vida mais inclusa, tudo ganha em serenidade, clareza e profundidade e sentimos mais as correntes mais subtis de energia que nos conectam e a teia subtil que liga todos os seres. É também boa altura para termos revelações e para isso o desafio é estarmos mais presentes para o que é, de honrarmos mais a quietude e o silêncio a fim de podermos aceder a outras dimensões do conhecimento.
Esta é então uma pausa muito sagrada da terra, entre dois ciclos da criação, que devemos respeitar também em nós, como parte que somos da natureza.
As nossas cerimónias
Junte-se a nós
União de Mãos
Planifique a sua união de sonho com a pessoa amada, que escolheu para seu companheiro ou companheira
Nomeação/Baptismo
Festejar a vinda da criança ao mundo e ao seio da sua família, dando-lhe o seu nome e cobrindo-a de todas as bênçãos da Deusa.
Menarca & Ritos de Passagem
Tomar consciência da importância, do propósito e da beleza própria de cada etapa
Funeral
Faça deste um momento repleto de paz, harmonia, beleza e significado, aceitando a morte como parte do processo da vida.
EEXPERIENCIAR O TEMPLO DA DEUSA
Workshop de no mínimo um dia de imersão profunda na energia do Jardim das Hespérides e na dimensão mítica da área física, natural e construída onde se encontra, é organizado a pedido para um grupo de 5 a 10 pessoas.
VISITA INDIVIDUAL
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Já contamos com mais de
Membros
Sacerdotisa Responsável
- Sacerdotisa de Avalon, do Jardim das Hespérides e de Rhiannon, formada pelo Templo da Deusa de Glastonbury, Reino Unido;
- Autora de A Deusa do Jardim das Hespérides: Desvelando a Dimensão Encoberta do Sagrado Feminino em Portugal;
- Criadora da Roda do Ano e do Templo da Deusa do Jardim das Hespérides;
- Co-fundadora e anfitriã da Conferência da Deusa Portugal;
- Formadora de Sacerdotisas;
- Facilitadora de círculos de mulheres e de outras dinâmicas grupais inspiradas na Deusa;
- Guia de peregrinações a lugares da Deusa
Ver mais em www.luizafrazao.com
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Travessa Maria Adelaide Ribeirete, n.º 6
2510-044 Óbidos